segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Sermão #14 O Grande Julgamento: Segunda Parte



Sermão #14
O Grande Julgamento:
Segunda Parte
Manifestou-se a Justiça de Deus
Por Rafael Henrique




Texto Base: Romanos 3:21
“Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas;”


Introdução
 Na primeira parte vimos como foi o julgamento de Jesus perante os homens, bem como sua inocência e a fralde da parte dos lideres religiosos em matar um inocente para saciarem seus egoísmos, mas acima de tudo aquilo estava a vontade soberana do Pai, portanto, acima de tudo Jesus estava diante do Justo Juiz, a saber, O Deus YAHWEH.


 A Vontade do Pai
O que prendia Cristo naquele madeiro não eram os pregos, mas sim a vontade do Pai. Não foram os homens que mataram Cristo, já que eles não têm poder para isso, muito menos Satanás, pois ele também não tem poder para isso, o que o matou foi a sua entrega, ou seja, Jesus se entregou por amor e obediência ao Pai, acima de nos amar ele amou o Pai, portanto o propósito maior da Cruz foi manifestar a Justiça de Deus.


 Manifestou-se a Justiça de Deus
Deus é Juiz e todos os seres humanos terão que comparecer ante o tribunal (Rm 14:10), não perante um Juiz qualquer, mas o Juiz, aquele que julga com justiça e santidade, Deus é justo portanto a sua justiça deve ser aplicada de forma reta e santa, e Jesus é a manifestação desta Justiça, Ele vem a terra nasce sob a lei, vive uma vida santa e cumpri a lei de forma integral (Rm 5:19), então com toda a sua Santidade e Pureza Ele se apresenta perante o justo juiz naquela Cruz, não para justificar a si, mas para cumprir a outra parte da justiça, a saber a punição daqueles que descumpriram a Lei, isso quer dizer todos os seres humanos que já viveram nesta terra até mesmo aqueles que hão de existir. Desta forma o Justo morre pelos injustos com o intuito de saciar a Justiça do Pai “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos (...)” (1 Pe 3:18)



 Deus Propõe Propiciação
Em Romanos 3:25 diz “Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue”, este texto nos revela várias verdades acerca da manifestação da justiça de Deus, o versículo começa dizendo que foi Deus quem propôs, ou seja, como já falamos, Jesus estava fazendo a vontade do Pai, depois diz que Deus propôs propiciação, o que quer dizer propiciação? Bem, propiciação é uma palavra que tem sua origem lá no Antigo Testamento quando o sacerdote derramava o sangue dos animais sobre o propiciatório, segundo Robert Culver a propiciação serve para aplacar a ira de Deus e era exatamente isso que o sumo sacerdote fazia, para que a justiça de Deus fosse saciada um animal tomava o nosso lugar na punição dos nossos pecados e como consequência a ira de Deus era aplacada, já que a sua justiça fora saciada. Então o mesmo ocorre na Cruz, ali está um homem sem culpa assim como aquele cordeiro inocente e perfeito, sem defeito, ruga ou mácula, então Jesus é punido em nosso lugar para saciar a ira do Pai pelo pecado e seu sangue é derramado no lugar do nosso. Aplacando a ira de Deus de forma satisfatória.



 Para demonstração da sua Justiça
O texto de Romanos 3:25 continua dizendo (...) “para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;”, diante deste texto vemos que a morte do Cordeiro Santo na Cruz foi para manifestar a justiça de Deus, de modo que os pecados cometidos desde Adão, e que foram acumulados provocando a Ira do Eterno agora está sendo aplicada sobre seu amado Filho, com esta aplicação da justiça os pecados são remidos, isto é, eliminados, e não só dos que viverão antes de Cristo, mas também os nossos, pois no mesmo texto no versículo 26 diz que o sacrifício foi “Para demonstração da sua justiça neste tempo presente (..)”




Justificação
 Em  Romanos 3:24 diz “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” Agora que a justiça do Pai é plenamente satisfeita pelo sangue de Cristo, Ele nos justifica por meio da fé, através da  sua maravilhosa graça, em Romanos 8:33-34 diz: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” Esta é a doutrina! Como já vimos Deus é Juiz e julgará o mundo, se Ele é juiz e ao invés de nos condenar entregou o seu filho por nós! Quem há de nos condenar? Se o Juiz nos justificou, morreu por nós e ressuscitou, quem nos condenará? E a resposta é “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (...)”, Foi este o intuito desta tão grande obra, Deus através de Jesus mostra que é justo punindo seu filho que se entregou por amor ao Pai e foi sacrificado porque Deus amou o filho e amou o mundo, além de justo ele é justificador nos salvando.




O Grande Tribunal
 Jesus faz uma declaração incrível em João 5:22: “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo;” Jesus está dizendo que o Pai deu a Ele o poder de se assentar no trono e julgar, “E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem.” (João 5:27), neste grande tribunal todo aquele que estiver com o seu nome escrito no livro da vida, porque creu no filho unigênito do Pai, será justificado e herdará a vida eterna juntamente com Cristo, pois o mesmo é coerdeiro com Cristo (Rm 8:17). Portanto “(...) aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20:15)




 Conclusão
Romanos 3:27,28
“Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.”

 Diante de tão grande salvação a jactância é excluída, ou seja, não há do que se gloriar em nossa carne ou esforço, pois a salvação não vem pelas nossas obras, mas sim pelas obras de Cristo.

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