Quando a comunhão se torna vergonha!
Parte 2
Homem e sua auto justiça
Texto base
Gênesis 3:7
Introdução:
No texto anterior
citamos as características de Adão quando ele caiu em pecado e vemos como estas
características nos perseguem até os dias de hoje. Neste texto vamos ver uma
característica de nossa depravação total, que é a justiça própria.
Fizeram
aventais para se cobrirem
Tentar se cobrir
diante de Deus sempre foi a característica do homem desde o Éden, a pergunta a
fazer ao texto é a seguinte: “Qual foi a intenção de Adão em se cobrir?” A
resposta não pode ser outra além de que ele queria se cobrir diante de Deus, o
mais interessante é que Adão queria esconder seu pecado, sua vergonha diante do
Eterno, que lastima!
Para piorar a situação
vergonhosa de Adão ele ainda se justifica dizendo que a culpa foi da mulher que
Deus deu. Aí está! A característica que nos persegue até hoje.
Nossa Justiça
Em Isaías 64:6 diz que
nossa justiça é como trapos de imundícia. Pretendo esclarecer este texto
parafraseando a explicação do pregador Paul Washer, que diz: Trapo de imundícia
é como se você pegasse um homem que tem lepras, estas que saem pus e sangue, e
levasse este homem no alfaiate mais nobre do seu país, e mandasse fazer um
traje com os tecidos mais caros, então você veste este homem leproso com o
traje, de repente a lepra do homem começa a sair sangue e pus, sujando o terno
e tornando-o impossível que outro vista, pois bem, por mais nobre que seja
nossas obras, elas serão maculadas pelos nossos pecados.
Diante disso não
podemos nos apresentar justos diante de Deus, pois tudo o que fazemos de bom
está maculado pelo pecado.
O Jovem rico
Em Mateus 7:22-23
lemos a história de um jovem rico que se apresenta perante Cristo lhe chamando
de bom mestre e perguntando o que ele deve ser feito para alcançar a vida
eterna, então Jesus com toda a sua humildade lhe responde: “por que me chamas
bom? Não há bom, senão um só que é Deus.” Então Jesus diz para ele guardar os
mandamentos.
A resposta do jovem é
típica de um ser humano depravado, ele apresenta suas justiças diante de Cristo
dizendo que sempre guardou os mandamentos.
A resposta do jovem está errada! Ele
deveria se prostrar diante de Jesus e o adorar e dizer que ele é totalmente
depravado, era de se imaginar que ele não fizesse, sabe por quê? Ele chamou
Jesus de bom mestre e logo foi repreendido, Jesus estava ensinando a humildade
aquele garoto, é como se Jesus dissesse, “Você não pode me ver como bom se não
me ver como Deus, pois não há bom senão Deus!”
Que situação
interessante. Aquele jovem não tinha noção de seu pecado e muito menos de quem
Jesus era.
Consciência de pecado
Em 1 Timóteo 4:2 diz
que nos últimos tempos teriam pessoas com a consciência cauterizada, ou seja
sem noção de pecado, vivemos em um mundo onde a pessoas estão cada vez mais se
afundando em pecado sem ter consciência que estão indo para o inferno.
Citei alguns exemplos
de homens que apresentaram sua justiça própria diante de Deus para entendermos
que só vamos alcançar a salvação se tivermos noção da nossa depravação total.
A Graça. Temos que entender que somos totalmente depravados e o que
temos de bom, seja ajudar alguém a atravessar a rua ou se arrepender de
pecados, vem de Deus e é pela graça, e sendo pela graça temos duas ideias. A
primeira é que a bondade não vem de nós mesmos e sim de Deus e a segunda é que
não merecemos nem o fato de ser bons.
Conclusão:
Vemos neste texto que a depravação
total de Adão nos persegue e consequentemente não somos salvos por obras, pois
nossas obras estão manchadas pelo pecado, nossa salvação é pela graça mediante
a fé. Devemos abraçar a graça de Deus que nos traz salvação, nos traz santidade
e vida devocional com o pai.
Por Rafael Henrique
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