sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Quanto Você Vale?


Quanto Você Vale?
Texto Base Mateus 17:27: “Jesus disse a Pedro: Vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que você fisgar, tira-o e abrindo-lhe a boca, acharás um estáter (moeda). Toma-o e entrega aos cobradores do templo, por mim e por ti.”


Introdução
 Vivemos em uma geração que tem invertido os verdadeiros valores, onde o “ter” é mais importante do que o “ser” onde as coisas valem mais que as pessoas e como consequência vemos o povo se desvalorizando, vivendo sem sonhos, propósitos e prioridades, somente em Cristo encontramos o sentido da vida, quando priorizamos o que Deus prioriza, ou seja, o seu reino, encontramos os verdadeiros valores, aquilo que Ele valoriza, os tesouros espirituais. Diante disso eu te pergunto: Quanto você vale?


A moeda no peixe (Mt 17:24-27)
Os cobradores do templo chegaram certa vez em Pedro e perguntaram se o Mestre dele, Jesus, pagava o imposto anual das duas dracmas e Pedro respondeu que sim, mas na duvida foi perguntar para Jesus que se antecipou com uma pergunta: “Simão Pedro, de quem os reis da terra cobram os impostos? Dos filhos ou dos estranhos?” Ao que Pedro respondeu: “Dos estranhos, claro” então Jesus disse: “Logo, os filhos do rei estão isentos...” Jesus o Filho de Davi estava dizendo que Ele era Filho de Rei tanto no céu como na terra, e completou: “mas para não escandalizar, vamos pagar...o problema é que estou sem dinheiro, então faz o seguinte: pega tua varinha de pescar e vai no Mar da Galileia e o primeiro peixe que você fisgar, abre a boca dele e tira um estáter (moeda) e paga o meu e o teu imposto.”


Deus nos concedeu o dom da imaginação, então eu quero que você imagine o final desta cena, já que o evangelista Mateus não forneceu isso para nós: Pedro sai com a varinha na mão dando risada, era acostumado a lançar rede em alto mar, parecia uma loucura mas Jesus mandou, ele joga o anzol no mar e logo sente uma fisgadinha, ao puxar a linha, seu coração acelera ao ver aquele peixinho se batendo, sua mão treme ao tentar abrir a boca do peixe, enfim ele enxerga um brilho diferente e retira o estáter, uma moeda de prata que valia quatro dracmas, o que eles precisavam.


A cena é até engraçada, mas o interessante é que Jesus sabia que naquele imenso mar havia um peixe com um valor dentro dele, Deus sabe o valor que existe dentro de um insignificante peixe, e sabe muito mais o valor que existe dentro de você, e assim como naquele peixinho, Ele quer usar o valor que tem dentro de você, Deus te sonda e te conhece, e mesmo em meio as suas dúvidas, medos, mágoas, decepções e pecados, Ele enxerga algo de valor e quer desentalar o talento que foi colocado em você.


Parábola dos Talentos (Mt 25:14-30)
Talvez você não enxerga o seu valor, mas Jesus ensinou uma parábola dizendo que todos nós temos ao menos um talento, existia uma moeda de ouro chamada talento que equivalia 6 mil dracmas sendo a moeda mais valiosa na época, então carregamos um valor muito grande que não pode ser enterrado, mas investido e usado para a Glória de Deus, pois teremos que prestar contas de tudo que nos foi entregue, portanto devemos desenvolver os talentos, capacidades e valores que Deus nos concedeu.


Descubra o teu valor (Mt 6:26)
Jesus disse que o Pai sustenta e valoriza até os pardais, que vemos todos os dias e somos até indiferentes, para mostrar que nós temos muito valor para Ele e ensinar que não somos simples pardais, mas Filhos de Deus que precisam descobrir o valor que tem.


Para ilustrar, havia certo jovem muito desanimado, sem confiança, e resolveu ir até seu mestre na escola para falar de seu sentimento de desvalorização, ao começar a desabafar, o mestre o interrompeu pedindo um favor e lhe entregou um anel pedindo que o vendesse na feira da cidade por pelo menos uma moeda de ouro, o jovem saiu ainda mais frustrado, mas obedeceu seu mestre e até tentou vender o anel, mas ninguém oferecia mais que uma moeda de prata, logo ele desistiu e voltou cabisbaixo ao mestre dizendo que o anel não valia muito, então o mestre lhe orientou que era necessário descobrir o valor real do anel antes de negociá-lo e o mandou ao joalheiro para avalia-lo, o jovem tímido foi até a joalheria brincando com aquele anel, jogando-o para cima e recolhendo,e lá ouviu do joalheiro que o anel valia pelo menos 900 moedas de ouro, aquele jovem voltou correndo ao mestre, assustado por carregar tanto valor na sua mão, e ao chegar ofegante o mestre lhe disse: “Você é como este anel, muito 

valioso, mas é preciso um especialista para mostrar o teu verdadeiro valor”.
O seu verdadeiro valor (Jo 3:16)
“Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”, compreendeu o quanto você vale? Você vale o Filho de Deus, o teu preço e o teu valor é a vida de Jesus, você foi comprado por um preço incalculável, e “Jesus não pagou o preço com ouro ou prata, mas com seu precioso sangue” (1 Co 6:20), então se você não se valoriza ou alguém acha que você não tem valor, saiba que Deus te valoriza muito, para o mundo e o diabo você não vale nada, mas Jesus tira aquele que está no lamaçal do pecado e o transforma em herdeiro da sua glória, naquela cruz Ele bradou “Tetelestai”, que quer dizer “está totalmente pago”.


Conclusão

Certa vez cobraram o imposto romano de Jesus, e ao mostrar que na moeda havia uma imagem de Cézar, Ele disse: “Dai a Cézar o que é de Cézar, e a Deus o que é de Deus!” (Mt 22:21), o que Jesus ensinou é que assim como uma moeda valiosa, devemos carregar a imagem de Deus, pois Ele transforma lagarta em borboleta, areia em pérola, carvão em diamante e nos transforma à imagem do seu Filho no processo realizado pelo Espírito Santo em nós. Deus continua transformando pescadores em apóstolos, escravos em governadores, pastores de ovelhas em reis e continuará te lapidando em um processo doloroso, Ele age como um oleiro te moldando, e age como um joalheiro que derrete o ouro no fogo até refletir sua imagem permita ser lapidado e moldado, pois para Ele você é um vaso de barro, mas que carrega um grande tesouro (2 Co 4:7).


Por Leandro Boer

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